Durante minha última célula, o egoísmo entrou no ar, não literalmente, foi tema de discussão e reflexão sobre e, naquele momento, vi que o egoísmo não vem somente de quando somos crianças e achamos que o mundo gira somente ao nosso redor. (Calma, elas crescem e descobrem que há outras pessoas no mundo além delas. E elas deixam de querer todas as luzes voltadas a elas!!! risos)
No primeiro momento vi que há um egoísmo seletivo como restrição daquilo que não emprestaríamos a outra pessoa de jeito algum ou para pouquíssimas.
Acho melhor exemplificar, né?
Há coisas que não são "emprestáveis". Não emprestamos esposas, namoradas, filhos ou cargos a nós concebidos, mas objetos: um lápis, uma borracha, se você esta na escola; dinheiro do banco, caso você precise de um empréstimo; um bem pessoal quando alguém vai na sua casa, no meu caso pode ser meu skate, mas a guitarra é complicado!!! kkk
Depois vi que há um egoísmo construtivo, quero dizer, há coisas que não doamos, emprestamos ou pegamos a maior fatia pois, alguém nos deu um exemplo negativo do porque devemos preservar aquilo ou pegarmos a melhor e/ou maior parte.
Meu pai brincava contando aos outros o como eu sabia se meu irmão havia ou não passado em casa.
Eu abria a geladeira e se o que eu havia guardado para comer no dia seguinte não estava por lá, meu irmão havia comido.
Hábito pode até ter causado um egoismo ou gula em mim, pois ao invés de fazer como criança, guardava metade para saborear no outro dia, passei a comer o máximo que me saciava no momento.
Em Marcos 8 eu vejo um significado que se encaixa com o oposto de egoísmo, o doar.
Jesus repartiu o pão e o peixe entre milhares de homens, o pouco dele foi muito e sobrou!
E no final do texto nós é advertido:
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que diria o homem em troca da sua vida?" Marcos 8:36-37
Ganhar o mundo inteiro, ter tudo aquilo que ele pode nos oferecer, todas as riquezas, todos os bens. Do que adianta termos tudo e tudo ser guardado somente para nós?
Jesus nos ensinou a repartir, a deixarmos de ser mesquinhos com uma fatia do bolo que é levemente maior, nós não precisamos duelar pelo o que é materialmente maior hoje, mas pelo que é espiritualmente maior sempre, a Graça de Deus!
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